segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sexo sentido


Aquele momento que o filme está sozinho. E a gente pensando em que horas ele vai acabar para irmos pro quarto... Não acabou. Desligamos e corremos pra cama. Luz de abajur deixou nossa pele alaranjada. Incrível como ficamos mudos de palavras por longos minutos. Apenas os gemidos e as musicas de fundo. Seu sabor macio. Pele, sempre, aveludada. Mordidas puxando os meus lábios. Mãos firmes nas minhas coxas - queria arrancá-las para você. Vadio. Conversávamos com olhares ferozes. Um sexo diferente de todos os últimos. Um desejo ínfimo de sentir, possuir, satisfazer e satisfazer-se. Línguas varrendo minhas curvas, dentes arrancando meu prazer de dentro do ouvido. Constantes apertos e puxões... Eu quero você! Eu preciso de você! E o prazer se confirma maior no amor. Cansados e ainda calados de palavras, apenas respirávamos ávidos. Mais, mais, mas agora para sempre. Lar do meu orgasmo. Rimos.

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